Ontem
assisti ao programa Globonews-Em Pauta. Mostraram uma matéria sobre os reais
motivos da reforma ministerial do governo. Segundo a opinião dos
apresentadores, o objetivo não é qualificar os membros das pastas ministeriais
ou reoxigenar os ministérios; e sim buscar o melhor "mix" de partidos
e futuros aliados para a eleição presidencial de outubro. Quanto mais partidos
compuserem esse "mix”, maior será o tempo de propaganda eleitoral na
televisão e rádio concedido ao partido do governo.
Na
mesma hora lembrei-me de Diogo Mainardi, que em entrevista ao programa Roda Viva
da TV Cultura no dia 20/08/2012, falou que não é contra PT ou PSDB, direita ou
esquerda; e sim contra grupos organizados que querem perpetuar-se no poder a
qualquer custo. A minha opinião é que estamos assistindo exatamente a isso no
nosso País.
As
mais variadas artimanhas estão sendo usadas para atingir esse objetivo.
Políticas assistencialistas, uso da máquina pública, "contratos
ministeriais", etc. Faz-se uso de programas de assistência à população
para "amarrar" os eleitores ao atual grupo no poder. Infelizmente a
parcela da população que recebe esses programas é a parcela mais representativa
na hora do voto. Não os culpo, pois eles precisam viver e a única forma de isso
acontecer é concordando com essa situação, pois a administração pública não
desenvolve um plano social que dê oportunidades de crescimento a essas pessoas.
Para
o governo é interessante manter sua população longe da educação e da cultura, é
interessante manter a máquina assistencialista operando. Assim, eles afastam a
possibilidade das pessoas mudarem sua visão a respeito de vida, de formarem
opinião e de quererem mais.
Parece
que no Brasil é proibido obter educação, cultura e sucesso na vida. Isso vai
contra os princípios dos grupos de poder que governam nosso País.
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